quarta-feira, 26 de julho de 2017

Um boa fotografia

E o que é isso de uma boa fotografia?
Acima de tudo, e para mim (benzam-se os profissionais) é um registo que nos faça sonhar, sorrir, chorar, sentir!
Focada, desfocada, torta ou enviesada, desde que desperte um qualquer sentimento em alguém, é uma boa foto.


quinta-feira, 6 de abril de 2017

Obrigada...



Nem sem bem como começar este desabafo.
Tenho um primo, doido e de bem com a vida, que tem sido um apoio incondicional nesta aventura júnior a que me propus em part-time.
Saber que há alguém que faz do teu hobby profissão e que, mesmo assim, e apesar de não seres concorrência porque nem te aproximas da qualidade dele, te apoia incondicionalmente, te incentiva, te ensina, te guia, te orienta, é extremamente gratificante, faz-me sorrir de orelha a orelha e tenho que partilhar com todos quanto me acompanham nesta aventura!
Ai é primo e coisa e tal, é família, é do teu sangue, bebe dos teus copos… Sim, é primo! Mas é um primo com o qual não falava há anos, pasme-se! Com o qual nunca fui para os copos; cuja esposa e filho conheci numa escapadela ao estúdio dele, ida esta, em que ele me ofereceu uma impressão e uma moldura e não aceitou dinheiro, o caraças do gajo! Um primo com o qual não privo e cujas casas não frequentamos; um primo que não conhece a minha prole nem o meu mais-que-tudo; um primo afastado, mas que se aproximou de uma forma extraordinária e de coração aberto pronto a levantar-me enquanto as minhas pernas tremem e a lançar-me uns: deixa-te de merdas pá e siga!.
De seu nome CARLOS PEREIRA, eis a pessoa que me guia, que é o meu tutor e que é portador de um coração gigante!
As pessoas de bem com a vida, geram um bom ciclo de vida, disto tenho a certeza absoluta.
Obrigada por tudo gajo bom! 
(Ainda por cima é giro o miúdo!)

quarta-feira, 29 de março de 2017

E que pretendes tu com esta brincadeira da fotografia, hã?

Ora bem!
Nada de extraordinário, confesso! Pretendo tão somente conseguir captar e transmitir emoções, sentimentos, situações, momentos... que ficarão entre quem os viveu, e para quem os viveu, registados com todo o carinho que eu conseguir imbuir a cada imagem captada.
Não me apetrecharei de grandes instrumentos de edição de imagem, pois não me fascinam as alterações exageradas da realidade.
Prefiro admitir a falha, a falta de atenção ao pormenor do que descontextualizar o que captei. Isto, comercialmente falando, é um tiro no pé, mas como não tenho grandes expectativas em relação a esta paixão, estou-me borrifando para a parte comercial da "coisa".
Prometo o máximo de paixão, entrega, todo o carinho e total empenho. O resto, bem o resto vem sempre com a experiência e com a pratica.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Os contos de fadas não existem

Isto de embarcarmos nos nossos sonhos não é fácil quando o fazemos já em idade adulta.
A velha máxima de que, quando não experienciamos vivências na idade certa, obrigamo-nos a passar "vergonhas" por as vivermos extemporaneamente, assenta como uma luva em quase tudo na vida.
Assumirmos um sonho em idade adulta, com filhos para criar, comida para pôr na mesa, compromissos a observar, não é fácil. Tudo foge, tudo parece inalcançável, quase impraticável e, acima de tudo irreal, um sonho...
Sendo certo que todas estas condicionantes (e mais um milhão doutras tantas) nos toldam o espírito aventureiro, também é certo que, com o miúdo certo ao nosso lado tudo pode parecer mais simples, mais exequível. Na presença daquele que te incentiva a perder um domingo inteiro em família para ires a uma formação, que te empurra a trabalhar com material melhor, que te apoia incondicionalmente e te admira, o acanhamento do teu espírito aventureiro transforma-se num furacão de esperança e num “vai sem medos”, num “vai ao que gostas de peito feito”, logo se vê!
O medo é muito. A insegurança, demasiada. A expectativa acelera o batimento cardíaco. A noção das fragilidades impediu desde cedo o desejo de assumir esta paixão. Mas a esperança e a perseverança, essas estiveram sempre aqui.
Por tudo isto incentivo as minhas filhas a agarrarem os seus sonhos de unhas e dentes cerrados, até ficarem desdentadas e com as unhas rasas aos sabugos, e até que a mãe e o pai percam as forças. Nunca as deixarei desistir do que realmente querem, do que realmente e verdadeiramente amam e do que gostariam de ser, nem que isso não lhes traga o pão para mesa (a minha mesa é grande e a sopa pode sempre levar mais água!). Porque daqui a uns anos pode ser tarde, pode ser bem mais difícil do que é no inicio, pode ser adiado inúmeras vezes... e tudo poderá, eventualmente até, desvanecer.


Aqui cabem todos os sonhos do mundo, cumpre-nos ajudá-los a despertar.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Quando perdi o medo de voar

Desde muito cedo a fotografia me faz sonhar.
Por aqui partilharei pedaços do sonho a que me aventuro aos 40 anos e tentarei explicar o porquê de ter mudado (parcialmente) o rumo das minhas expectativas de vida.